Thursday, December 14, 2006

Quem quer dinheiro!!! RÁ, RÁI!!

Mamata...

Líderes partidários da Câmara e do Senado fecharam um acordo hoje para reajustar os salários dos deputados e senadores. Após o encontro, o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), confirmou que o Congresso deve equiparar o salário dos parlamentares aos vencimentos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), de R$ 24.500.
Enquanto isso...
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) disse nesta quinta-feira que o reajuste do salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 420 é "impossível". O aumento de R$ 70 é reivindicado pelas centrais sindicais.O ministro disse que na próxima terça-feira tem reunião marcada com representantes das centrais "para buscar construir um acordo" sobre o valor. Depois, Marinho deve se reunir com o presidente Lula para discutir o reajuste.Marinho disse ainda que o aumento de 90,7% na remuneração dos deputados federais não deve pressionar por um reajuste maior no salário mínimo. "Não tem paralelo, comparação, as coisas não estão colocadas dessa forma", disse.
fonte: folha on-line
Você mesmo tire suas conclusões... Como diria nosso saudoso Renato Russo, q país é esse.

Tuesday, November 21, 2006

4 x o Melhor do Brasil


Os comentários são desnecessários, apenas observem a imagem e...

Monday, November 06, 2006

Combate ao crime - INTERNET


A Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará, na próxima quarta-feira, um projeto de lei que obriga a identificação dos usuários da internet antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros.
Fonte: folha de São Paulo-06/11/2006.

A internet está na mira da justiça, ou seria melhor na mira dos banqueiros. Este projeto de lei que tramita na CCJ do senado tem como objetivo principal o registro dos dados dos usuários da rede, visando sua identificação, o que, consequentemente, irá restringir e burocratizar o acesso e utilização, além de outras coisas. Não resta dúvida que a criação de mecanismos para coibir a ação dos cibercriminosos é mais do que necessária, mas retroceder em relação as conquistas proporcionadas pela internet é inaceitável.
Na dianteira dos interessados os banqueiros e administradores de cartões de crédito, além do forte lobby das empresas de certificação digital (espécies de cartórios virtuais, que atestam a veracidade de documentos eletrônicos).
Vale salientar que o relator do processo é o senador Eduardo Azeredo (PSDB), ex governador de Minas Gerais que foi citado nos escandalos sobre uso de Caixa 2.
É bom ficar de olho. Mas, enquanto esperamos os desdobramentos deste caso sugiro a utilização da internet segura, uma das opções ao lado.



Tuesday, October 31, 2006

Violência


Sem dúvidas um dos nossos maiores problemas sociais hoje em dia é a violência. E as mais atingidas por este problema são as mulheres. Mas, como a imaginação humana realmente parece não ter limites quando se trata de criação, as maiores vítimas de assaltos, principamente nos grandes centros já podem contar com um mais novo assessório de proteção.
Essa é boa pra cachorro!

Thursday, September 14, 2006

Vale a pena LER

Recebi o texto abaixo por e-mail. "Dizem" que foi escrito por um candidato a uma vaga na volkswagem, uma redação na qual o tema era: "Você tem experiência?" . Não sei se a história é verdadeira, mas com certeza é uma das coisas mais bonitas e poéticas que já li.

REDAÇÃO VENCEDORA: 
"Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela
parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
já conversei com o espelho, e até já brinquei
de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista,
mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo
desconhecido.Já raspei o fundo da panela de arroz
carreteiro,Já me cortei fazendo a barba apressado,
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas,
mas descobri que essas são as mais
difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar
pegar estrelas,Já subi em árvore pra roubar fruta,
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola,
já chorei sentado no chão do banheiro,
já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando,
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo
falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima emesmo assim não
encontrei meu lugar.Já senti medo do escuro,
já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor,mas renasci novamente
pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de
felicidade,Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre,
mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo
chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas
lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na
parede e grita:'Qual sua experiência?'.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...
experiência...Será que ser "plantador de sorrisos" é
uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam
ainda colher sonhos!Agora gostaria de indagar uma
pequena coisa para quem formulou esta
pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo momento
tudo se renova?

Tuesday, August 22, 2006

Entrevista de "Marcola"


concedida ao Jornal O Globo por "Marcola"... "Você é do PCC?" Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível... vocês nunca me olharam durante décadas... E antigamente era mole resolver o problema da miséria... O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias... A solução é que nunca vinha... Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só somos apreciados nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a "beleza dos morros ao amanhecer", essas coisas... Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo... Nós somos o início tardio de vossa consciência social... Viu? Sou culto... Leio Dante na prisão... Mas... a solução seria... Solução? Não há mais solução, cara... A própria idéia de "solução" já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma "tirania esclarecida", que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que >os 287 sanguessugas vão agir como? Se bobear, vão roubar até o PCC...) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios...). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução. Você não têm medo de morrer? Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar... mas eu posso mandar matar vocês lá fora... Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba... Estamos no centro do Insolúvel, mesmo... Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração... A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala... Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em "seja marginal, seja herói"? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha... Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante... mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Vocês não ouvem as gravações feitas "com autorização da Justiça"? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo. O que mudou nas periferias? Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório... Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no "microondas"... ha, ha... Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência. Mas o que devemos fazer? Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas... O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, "Sobre a guerra". Não há perspectiva de êxito... Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas... A gente já tem até foguete antitanques... Se bobear, vão rolar >uns Stingers aí... Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas... Aliás, a gente acaba arranjando também "umazinha", daquelas bombas sujas mesmo... Já pensou? Ipanema radioativa? Mas... não haveria solução? Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a "normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco... na boa... na moral.. Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos deles e vocês...não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: "Lasciate ogna speranza voi che entrate!" Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno. Jornal: O GLOBO Editoria: Segundo Caderno Tamanho: 1010 palavras Edição: 1 -Página: 8 Coluna: Arnaldo Jabor Seção: Caderno: Segundo Caderno

Pense e Diga: você tem argumentos para dizer que ele está errado?

Thursday, August 17, 2006

Adimitir a derrota é uma virtude


Resta a nós parabenizar o Inter pelo título merecido
Inaugurando...

Inicio as atividades do Blog. Lamentavelemente hoje não é um dos melhores dias, pelo menos para os são paulinos, mas...